Segundo dia de provas foi realizado no último domingo

Cerca de 21.541 inscritos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) faltaram ao segundo dia de prova que abordou Ciências da natureza e suas tecnologias, Matemática e suas tecnologias. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o montante resulta em uma abstenção de 30,6% das inscrições, índice maior que o primeiro dia de provas.
Além dos candidatos que faltaram na prova, no Brasil 321 participantes foram eliminados resultado das novas regras para garantir a segurança da prova. Um dos motivos são portar equipamento eletrônico, ausentar-se antes do horário permitido, utilizar impressos, não atender às orientações dos fiscais, entre outros.
O índice foi o quarto maior no Brasil. O estado com maior números de faltas foi o Amazonas, com (36,5%) de ausência, seguido pelo Mato Grosso (31,3%) e Roraima (30,9%).
Quem não conseguiu fazer a prova por conta de problemas logísticos, como desastres naturais, falta de energia, etc poderá pedir a reaplicação do exame, agendado para os dias 10 e 11 de dezembro.
PRESENTES
Em todo o Brasil havia 5.095.388 inscritos no Enem, dos quais 3.709.809 foram fazer o exame, o que resulta em um percentual de presença de 72,81%. O Inep informou que os dados são preliminares e que os definitivos serão aplicados pelo consórcio aplicador da prova na divulgação dos resultados.
No domingo (10), os participantes foram avaliados nos conhecimentos de ciências da natureza e matemática. Os portões abriram pontualmente às 11h e fechou às 12h horário de Mato Grosso do Sul. Os estudantes que entregaram o teste pouco mais de 2h após o início da prova se dividiram entre os que acharam mais fácil ou mais difícil a prova. A duração do exame, foi menor neste domingo, os participantes tiveram 5 horas para resolver as questões, enquanto na primeira fase foram 5h30.
Camila Hahn Pires, de 22 anos, marcou presença no segundo dia e achou o nível de dificuldade da prova alto. “Achei bem difícil, principalmente matemática, quando eu saí tinha alguns alunos comentando que estava difícil mesmo”, contou.
A estudante Thauany Ferreira, de 16 anos, contou a reportagem do Correio do Estado que tirou a prova de letra. “Exatas foi mais fácil para mim, tinha bastante coisa que eu sabia, a maioria era de raciocínio lógico e essa parte estava mais fácil”, finalizou a estudante.